Nem 100 mil mortos mudarão o apartheid urbano brasileiro?

Nem 100 mil mortos mudarão o apartheid urbano brasileiro?

A marca da urbanização brasileira é a invisibilidade da pobreza. Nossa sociedade é de tal forma segregadora que ao produzir cidades cindidas entre poucos ricos e muitos pobres, torna estes últimos invisíveis aos primeiros. Será que cem mil mortos, que é para onde rumamos, não serão suficientes para promover a radical mudança que, como está hoje escancarado, nossa sociedade doente tanto precisa? Minha esperança é que sejam os jovens, o mais rapidamente possível, a dar um chega pra lá nos que, do alto do seu poder, insistem em manter o país na barbárie.

Foto: Rua Sta. Efigênia, SP. Foto do autor

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A questão não é "covardia x valentia"

A questão não é "covardia x valentia"

e diante da "euforia" militante que tomou uma enorme parte de gente amiga, que achou por bem ir ou apoiar ir às ruas.....em nome da tradicional e nobre causa democrática, antifascista e antirracista, que ninguém discute, e que felizmente agora parece que se escancara para além dos que só "faziam mimimi"; só tenho a dizer que espero, do fundo do coração, estar totalmente enganado desta vez. Quem sabe Bolsonaro tenha razão, e a ciência não seja assim tão certeira;

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A morte dos mais pobres importa menos......desde que você possa dar sua corridinha.

A morte dos mais pobres importa menos......desde que você possa dar sua corridinha.

A UOL estampou esta semana: “Bairros com favelas e cortiços concentram mais mortes por covid-19 em SP”. Segundo a reportagem, “Sapopemba, na zona leste, registrou 101 óbitos, dez vezes mais do que o verificado em bairros centrais”. As mortes caem nos bairros ricos, mas crescem na periferia, muito rapidamente. Em comentada “live” nesta semana, Átila Lamarino previu um cenário catastrófico. O que vai acontecer quando a epidemia chegar de vez nas regiões mais pobres e densas país afora? Aliás, como se vê em Manaus, Belém, nas periferias do Rio e de São Paulo, já está chegando.

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A arriscada e mesquinha estratégia da morte

A arriscada e mesquinha estratégia da morte

Os Bolsonaro são fruto da politicagem brasileira mais rasteira, aquela que há décadas elege políticos sem nenhum compromisso com algum ideal outro que o de ganhar vantagens pessoais. Clientelismo, nepotismo, aliança com bandidagem, vale tudo. São especialistas em tirar vantagens de tudo sem fazer nada, são aquele baixo clero de que tento se fala. Agora, fizeram um pacto com a morte.

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A sombra do apocalipse projeta-se nas cidades

A sombra do apocalipse projeta-se nas cidades

Publicado originalmente no site OUTRAS PALAVRAS

https://outraspalavras.net/cidadesemtranse/a-sombra-do-apocalipse-projeta-se-nas-cidades/

Em regiões precárias e densas, milhões vivem em casas insalubres e, sem opção, saem para trabalhar. Como, Bolsonaro sabota e zomba, frente ao desastre. Por que será, um dia, julgado por crime contra a humanidade

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